segunda-feira, 28 de abril de 2008

Estantes da Cuboteca já foram instaladas

A Cativa entra como parceira na construção da Cuboteca, a biblioteca do Espaço Cubo. Estão sendo dados os primeiros passos para a construção do primeiro ponto de leitura do circuito fora do eixo. Confira abaixo a nota divulgada no Espaço Cubo Blogger.


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estrutura
Estantes da Cuboteca já foram instaladas

Alfa Canhetti | da Cubo Comunicação



A cuboteca é uma ação idealizada pela Cubo discos e vem na perspectiva de estimular a leitura, as pesquisas culturais e para administrar essa produção e atendimento ao público. A Imprensa de Zine e a Editora Cativa são idealizadoras do projeto e o Panamby e o Calango os parceiros.

Dentro da política de uso e consumo, alguns livros estarão reservados exclusivamente para a comercialização em Cubo card, o restante será para a leitura aqui mesmo dentro do espaço. “a gente vai ter uma mesa pra estudo e puffs almofadas para ser mais confortável a leitura”, conta Lenissa Lenza, coordenadora do sistema de crédito Cubo card. Num primeiro momento, será assim até ser colocado o aluguel de livros também como moeda de troca da discos dentro do Cubo card. O Calango é o maior filtro da Cuboteca, é ele quem abastece ela todo ano. “Temos cerca de 6.000 exemplares, isso sem contar as doações que já foram feitas para prefeitura, casa brasil e etc. Agora estamos em fase de organização do espaço para o lançamento (que será em breve) e o tombamento dos livros, ou seja, marcar autor, editora, ano e etc dos livros, todas as informações. É o mapeamento mesmo de todas as infos”, cocluiu Lenissa.

Uma das ações de público que serão potencializadas são alunos secundaristas e crianças de escolas públicas, uma vez que o trabalho da Imprensa de Zine é atingir o universo estudantil com a cultura independente. A cuboteca é mais um projeto que vem pra fomento da cena cultural independente e vai ser suporte de qualquer área cultural. Essencialmente é mais um projeto que busca no card a sua auto-gestão e potencialidade.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Revirada Cuiabana: convergência da diversidade

Espaço Dicke: Público tímido, mas Cativante.
Essa é a melhor definição sobre a movimentação no Espaço Dickie duarante a Revirada Cuiabana em comemoração aos 289 anos de Cuiabá.


foto: Ney Hugo

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por Pricyla Koehler

Literatura e artes plásticas foram concentrados em único lugar, nos espaços Dickie e Aline Figueiredo, respectivamente. Apesar das mais de 15 mil pessoas que passaram pela Acrimat durante as 24 horas de cultura da Revirada Cuiabana, o público que visitou nosso espaço foi tímido, porém curioso e cativante.

Mesmo não estando muito bem localizados, a nossa participação num evento como esse, que trabalha essencialmente com a integração das artes, foi muito importante. A convergência da diversidade cultural num mesmo espaço mostrou-se uma experiência inovadora e riquíssima. Foi uma prova de respeito à multiplicidade e interação entre os mais diversos estilos de manifestação cultural.

E aproveitando a oportunidade de grande circulação e divulgação da produção cultural cuiabana, o lançamento do livro “O Teatro Pagão”, de Gerson Tasca, não poderia ter tido público mais heterogênio. Isso foi ótimo! É incomensurável o alcance da exposição de um trabalho disponibilizado a públicos tão diversos e que, apesar de tímido, certamente serão multiplicadores da cultura que absorveram no Espaço Dickie, e em todos os outros espaços.



O saldo da Revirada Cuiabana foi mais que positivo. O desafio de realizar um trabalho em conjunto, mobilizando todos os segmentos atuantes na cena cultural cuiabana como Literatura, Artes Plásticas, Teatro, Música e Áudio-visual com apoio da iniciativa privada, da sociedade civil organizada e do poder público mostrou mais uma vez a capacidade e atitude de todos os envolvidos no projeto.

Parabéns! Cuiabá agradece.

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“O lado bonito de se ver”

E do outro lado da festa, também tinha mais literatura. O Movimento de Inteligência Negra (MIN) expôs em sua tenda diversas obras produzidas por negros e/ou relacionadas à cultura afro.

“Estamos aqui para instigar a curiosidade das pessoas e mostrar o lado bonito de se ver do negro”, disse um dos coordenadores do MIN, Cristóvão Luiz. O movimento desenvolve pesquisas sobre a cultura afro, organiza oficinas de dança africana, samba de raiz, capoeira, entre outras atividades, para através dessas ações trabalhar a conscientização sobre a cultura negra e sua valorização junto à sociedade.

O MIN tem uma "biblioteca itinerante" com temática voltada mais para a cultura negra e/ou autores essencialmente negros, montada em eventos e esporadicamente disponibilizada no Espaço Cultural Silva Freire, no Coxipó. Cristóvão ressalta a importância de sistematizar o conhecimento através da escrita, para então ganhar espaço na sociedade e conseguir modificá-la. “Através disso [dos livros], pode-se sonhar.”

Então, está dado o recado!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Aniversário de Cuiabá cativa lançamento especial: “O Teatro Pagão”


Unir a diversidade cultural mato-grossense. Esse é a essência da Revirada Cuiabana, um múltiplo evento que envolve as mais diversas expressões culturais em comemoração aos 289 anos de Cuiabá.



por Pricyla Koehler

E é claro que não podíamos ficar fora dessa festa! E para marcar nossa presença, vamos lançar uma edição especial do livro “O Teatro Pagão”, de Gerson Tasca.

Confeccionados especialmente para a primeira edição da Revirada Cuiabana, a segunda edição do livro será com exemplares limitados. O lançamento pela Editora Cativa, marca uma das ações do “Espaço Dicke”, nome do espaço literário da Revirada Cultural – fazendo alusão ao escritor mato-grossense Ricardo Guilherme Dicke.

A obra de Tasca é poesia cotidiana mesclada a uma pesquisa que aborda sucintamente Física Quântica, Biodiversidade e Água.

O livro reúne citações poéticas de grandes nomes da literatura mundial e pensadores renomados e poemas do prórpio Tasca. “Um livro não precisa ser construído a partir de um projeto isolado, como esse [O Teatro Pagão], capta várias linguagens e tem vários autores”, explica.

“Eu sou um produtor e multiplicador de cultura educativa e ambiental”. O livro é todo impresso em papel reciclado, ecológicamente correto, e montado em um formato que utiliza todo o papel, sem cortes e desperdícios. Um modelo de livro desenvolvido pelo próprio autor e que faz jus à essência da obra.

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“Alguém escreveu.
O que leu.
Dos escritos
De alguém
Que havia lido
O que já havia escrito
Em algum lugar...”



Essa é só uma mostra do que tem no livro!
Interessou-se? Então já está mais que convidado.
A festa acontece no Centro de Eventos da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

Te esperamos lá!