quinta-feira, 24 de julho de 2008

MT ganha veículo especializado em cultura


Agora você já sabe onde encontrar informações de qualidade sobre eventos artístico-culturais.


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com informações da Assessoria

Mato Grosso vai ganhar seu primeiro veículo de comunicação especializado em cultura na próxima sexta-feira (1º de Agosto) – a Revista Espectador. A revista pretende ser um ponto de encontro para quem procura informação sobre eventos artístico-culturais. O lançamento ocorre no Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (MISC) às 20h.

Com publicação mensal e tiragem inicial de 10.000 exemplares, a Revista Espectador entra no mercado cultural de Cuiabá com distribuição gratuita. A sustentabilidade da revista será pautada na publicidade veiculada junto aos conteúdos.

Antenada com as discussões sobre internet e novas formas de distribuição de informação, a revista também vai disponibilizar todo seu conteúdo na internet, chegando a locais e pessoas que não encontrarão o formato físico da revista para leitura. Todo conteúdo da revista você encontra no site revistaespectador.com.br.

A Revista Espectador nasce de um núcleo de produção da Cooperativa de Comunicação, Cultura e Arte (COCCAR). A proposta é ir além do mural de eventos, provando que cultura não é apenas um artigo de luxo ou curiosidades, mas um assunto sério e lucrativo.

Filiada à Mídias Integradas Cuiabanas (MIC), a revista conta com a colaboração de diversos produtores de conteúdo, membros de coletivos de arte e comunicação. A Revista Espectador é fruto de uma comunicação alternativa, inteligente e conectada com o que vem sendo discutido para o mercado de comunicação do país.

Festa de lançamento

Além da distribuição de exemplares da revista, a festa delançamento da Revista Espectador vai contar com diversas atrações: a música fica por conta de DJ Taba e DJ Rodrigo Farinha. E quem for prestigiar o evento, vai poder assistir à apresentação de Taty Baracaty, personagem clássica e impagável do ator Maurício Ricardo. A cerveja vai ser vendida por apenas R$ 1,50.

Confira na primeira edição:

• Matéria de capa sobre o Festival Calango, um dos maiores festivais de artes integradas independentes do país;

• Entrevista exclusiva com Sandro Lucose, diretor da Cia. Teatro Mosaico, que comemora treze anos de trabalho;

• Conheça o funcionamento de um dos coletivos mais atuantes do estado – referência em ações de responsabilidade sócio-cultural –, a Central Única das Favelas (CUFA);

• O maior festival de cultura popular da região Centro Oeste: o Festival Cururu e Siriri de Cuiabá, que na sua sétima edição se solidifica como um marco na preservação de manifestações riquíssimas das tradições de nosso estado;

• Artigo de Juliana Capilé, diretora da Cia. Pessoal de Teatro, que trata do avanço das artes cênicas e da repercussão da Mostra Curto-Circuito na capital;

• Na coluna intitulada Debate, um artigo manifesto assinado por diversos artistas que discutem o perfil dos nossos representantes políticos e questionam a construção da nova Lei de Cultura do Estado.

Tudo isso e muito mais, a partir de agosto, na Revista Espectador.

COCCAR

Nascida de discussões dentro do Fórum Permanente de Cultura de Mato Grosso, a Cooperativa de Comunicação, Cultura e Arte – COCCAR é uma associação autônoma de artistas que se uniram voluntariamente para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de um empreendimento de propriedade coletiva e democraticamente gerido.

Além disso, a COCCAR é um grande fórum de debates e formação político-cultural. A cooperativa conta atualmente com 82 membros de diversas manifestações artísticas.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Editora Cativa anuncia novidades para 6ª edição do Língua de Calango

A iniciativa destinada à literatura alternativa divulga suas atividades durante o Festival Calango


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por Alfa Canhetti


O projeto Língua de Calango, assim como todas as artes integradas, vem com um "up" significativo na sua produção. Em umas das tendas localizadas na cidade das artes, serão realizadas três atividades, sendo que duas delas estão confirmadas, são elas: o "flip chart", que vai estar disponível para o público produzir trechos de uma história e a biblioteca da qual o público terá acesso. A terceira atividade está em processo de negociação, e consiste em um estúdio móvel de gravação, edição, masterização e publicação de material em áudio. Essa produção é uma parceira com a banda de poesia Sol na Garganta do Futuro (ES).

As três frentes de trabalho a serem realizadas estão detalhadas abaixo:

Flip Chart

Será produzido um espaço de expressão aberto a participação de todos que passarem pelo Calango. Sobre um tema que está em processo de criação, estará disponível para os interessados 'flip chart' e canetas para que cada um continue a história. No final de cada dia do evento terá sido realizado um livro em que todos os participantes são autores do mesmo. O objetivo é que cada pessoa continue a contar a história, estimulando sua capacidade criativa e ao mesmo tempo trabalhando com a idéia de coletividade, com foco na prática da leitura e escrita.

Biblioteca

O espaço será ocupado por estante com vários livros disponíveis para leitura, de modo que simbolize uma biblioteca dentro do Festival Calango, tentando criar assim um ambiente dentro da arena que também possa estimular a leitura. Sendo assim, o desafio é tentar desvincular a leitura a uma coisa chata, penosa e cansativa.

Estúdio Garganta

O Estúdio Garganta é um estúdio móvel de gravação, edição, masterização e publicação de material em áudio. Nessa célula itinerante, o Sol na Garganta do Futuro trabalha a partir de diversas ações, a demanda musical e textual do público. No estúdio, o oficinante/interessado pode, além de entrar em contato com o processo de junção de texto e música, registrar suas canções e seus textos de uma maneira livre, porém orientada, despretensiosa, porém eficiente e com qualidade técnica adequada. O Estúdio garganta funciona como um catador de sons. Registrando manifestações distintas por onde passa; música, textos, poesia, falações, cantigas...

Outra novidade que eles trazem é o lançamento do livro de um deles, Fabrício Noronha, durante os dias do festival. Segundo a assessora de imprensa da Cativa, Pricyla Koehler, "seria ótimo a vinda deles, para potencializar a divulgação de tanta gente que tem qualidade mas que de repente não teve suporte para expor tudo que já produziu", lembrando que essa última atividade ainda está para ser confirmada.

Essa edição

As atividades do Língua de Calango são organizadas pela editora alternativa Cativa e a primeira ação nesse ano foi durante os dias do projeto Calango na Escola, que teve como atividade o concurso de redação, cujo o tema foi "Os Novos Paradigmas da Produção Cultural no Brasil". Como parâmetro para a seleção dos vencedores, foi considerado o entendimento do estudante sobre o seminário de mesmo tema, além das normas gramaticais e ortográficas. A redação teve formato livre e a curadoria está sendo realizada pelos membros da Editora Cativa.

Editora Cativa

A editora Cativa foi criada com o objetivo de expor, vender e trocar produtos da atual produção literária alternativa de todo o país e buscar inserir essa arte integrada ao contexto do sistema de crédito, nesse caso, trabalhando com o Cubo Card, visando o estudo para posterior criação do Cativa Card.

Patrocínio: O Festival Calango conta com o patrocínio da Petrobrás, maior empresa investidora em cultura no Brasil. O festival foi um dos selecionados no 1º Edital de Festivais de Música Independente capitaneado pela empresa em parceria com o Instituto Moreira Sales, em 2007. O evento conta ainda com patrocínios do Governo do Estado de Mato Grosso, através da Secretaria de Cultura, da Cerveja Sol e do Sebrae-MT.

SERVIÇO
Língua de Calango
dias 8, 9 e 10 de agosto
no Centro de Eventos do Pantanal